”I like too many things and get all
confused and hung-up running from one falling star to another till i drop. This
is the night, what it does to you. I had nothing to offer anybody except my own
confusion.” Jack Kerouac


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Oh me, oh life oh me oh life of the questions of these recurring of the endless traines of the faithless of cities fill'd with th foolish oh myself forever reproching myself (for who more foolish than I? an who more faithless?) of eyes that vainly crave the light of the objects mean of the struggle ever renew'd of th poor results of all of the plodding and sordid crowds I see around me af the empty and useless year of the rest, with rest me inter wined the question oh me! so sad recurring what good amid these oh me oh life? answer that you are here that life exists and identity that powerful plays goes on, and you may contribute a verse. Walt Witman
É difícil compreender a complexidade, não por ser complicada (complexidade não é complicação), mas porque tudo quanto depende dum novo paradigma é muito difícil de conceber. Não são os requintes de pensamento que são difíceis de compreender quando partimos dum princípio evidente, é a base evidente dum outro princípio. (...) A complexidade desencaminha e desconcerta porque o paradigma reinante nos torna cegos para as evidências que não pode tornar inteligíveis. (MORIN, 1997a, pp. 348 e 349)
J
Jack Kerouak: Mas nesta época eles dançavam pelas ruas... Mas nesta época eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante pop pode-se ver um brilho azul intenso até que todos caiam no "aaaaaaaaaaaaaah!" Como é mesmo que eles chamavam esses garotos na Alemanha de Goethe?
Como explicar, por exemplo a razão que alimenta a indústria armamentista, a obsolescência planejada do sistema produtor de mercadorias, a medicina que destrói a saúde humana e o império do transporte individual que imobiliza as cidades, entre diversos outros processos contraprodutivos bem analisados por Illich (1975),, Gorz (1978) e Dupuy (1980). Os absurdos perpetrados por nossa cultura instrumental levam-nos a concluir que não estamos diante de uma falha da razão, ou de um déficit de inteligência, mas ante uma situação degenerativa de distorção ética, de perda da capacidade de indignação mesmo perante o absurdo.... (Gustavo Ferreira da Costa Lima).
Vazio
Encontro-me onde estou de cara limpa e nua pro mundo ouvindo sons de sonho vivo e as batidas rítmicas do meu coração e de toda essa ilusão, você foi a que me pareceu mais real e de tudo que eu quis ter você foi o que nunca me deixou esquecer que nada nessa vida se possui que tudo o que tentamos guardar se esvai nas mãos como areia pro mar mas não há lições, moral e cada dia de sol, a cada canção de blues, você estará em meu coração, em meus pensamentos e nessa mistura de prazer e tormento, você é a ponte que nunca me deixa parar que só me leva e traz da razão á loucura do céu ao inferno colher e plantar essa minha sina pesada e mesquinha de amar amar o mundo que me conjuga em dor prazer e angústia e sem mais opções acelero nessa rodovia caótica e sem leis me iludo com a beleza e sei que isso tudo talvez seja um sonho, que esse tormento seja somente uma convulsão do meu encaixe com essa ilusão calorosa chamada vida e você no meio de toda essa alucinação foi a onda mais prazerosa o tato mais macio sem você sou vazio vazio... By naetê
'' O botão desaparece na flor que desabrocha, como se ela o negasse; da mesma forma, o fruto coloca-se em lugar dela como se a existência da flor fosse falsa. Essas formas não apenas diferem, mas rejeitam-se como imcompatíveis. Porém não só não se contradizem, como uma é tão necessária quanto a outra, e significa a vida do todo.'' Hegel
Favela Sobrepuja o céu por entre andares mal definidos Paredes compartilhadas, úmidas, geladas, e o líquido mal cheiroso sempre descendo os labirintos como um rio Morada do povo que vê do alto calçadões mansões e belas praias Amontoados, recuados, a noite invíseis para os que desfilam nas nobres calçadas Em que a entrada de serviço é sempre o caminho das casas onde sem muitas opções se trabalha Caixas de concreto pipocando crianças, gritos ecoando, gatos miando e baratas Favela vela seus claros limites... Ao som do tecno brega tocando o mais alto que o som parcelado permite Será que para esquecer ou para motivar? A situação em que se vive, os prazeres e dores de se estar onde está Na beirada da lage descortina Copacabana, vista do ângulo esquecido, pelos olhares escondidos,vulgo marginalidade urbana Na margem de uma sociedade que emerge por suas intrínsecas desigualdades Entre diversos atores sociais, ali quase sempre se conjuga o réu, fugitivos necessários que se perdem por entre escadarias infinitas, empinadas pro céu É sábado de manhã, sem trabalho, vamos comemorar! Na mão a carne pra queimar, e no coração o sentimento cada vez mais forte, que apesar da felicidade aparente, em sorrisos sem dentes as coisas precisam mudar. Naetê
amor ao cárcere
Casulo duro nulo, sem razões ou escrúpulos que me aperta, me enrola o corpo e a alma me engole a seco sem preliminares ou festa, só o frio deserto que fizeram de minhas idéias E no chão o barulho alto que surge ao meu cair, rasgando as paredes concretas de ilusão que por anos construi Pulando os escombros do que chamavam de mim, resolvi fugir Pela noite, com seu silêncio maldoso, indo a contra-gosto para um caminho que nunca imaginei existir E, em uma de mil apostas que o universo me fez, entro por estreitos túneis de histórias que ao viver me dei... mesmo sabendo que cada passo a chegada se tornava largada... Corri o mundo me sentindo presa mesmo estando completamente solta Apegada a prisão que por anos convivi, a idéia de ser livre estupidamente começa a incomodar Assumo a inegável vontade de em ópio mergulhar, derretendo a razão numa estranha sensação pra não mais enxergar, as multirealidades que com suas possibilidades ameaçam me esmagar e numa fuga infeliz quero colapsar, e na mais alta velocidade caoticamente desse percurso me ejetar Sem saber quem mais sou, de soul e blues procuro me encontrar, pra lá de mim, antes de ti, diante dessa fascinante troca, que como mágica transforma, faz de nós o que somos agora Diante de tantas interfaces pulo de susto: me olhe no espelho e estou sem rosto Quero me chamar, mas já não sei meu nome... e em desespero me deito no escuro, sumo do mundo, como uma vela que aos poucos se consome.
Outro dia um calouro de medicina da Uff veio me contar como foram as boas vindas na faculdade... Eu esperava algo sobre Choppada festas mercado profissional mas pra minha grata surpresa ele contou que o veterano ao falar sobre suas experiências enfatizou que: ele ao cuidar de uma criança doente fez de tudo para salva-la mas infelizmente ela faleceu. Durante todo o processo ele sempre foi gentil com a mÃe da criança que dentro de seus poucos recursos fez o impossível para salvar o filho. Mesmo depois da morte da criança a mãe voltou ao hospital para agradecer tudo que o medico fez. Assim o veterano olhando pros futuros estudantes de medicina concluiu com lagrimas no rosto: o que viemos fazer aqui não é lutar contra a morte e sim contra a indiferença! Fiquei emocionada ao ouvir esse relato e acredito sim que o mundo pode se transformar em um ambiente mais fraterno e os exemplos começam a pipocar! =) cada vez mais as profissões entenderão que os problemas que enfrentam nao são pontuais e sim uma crise de sociedade e que sob um olhar mais profundo e complexo e claro com amor, chegaremos a soluções nunca antes pensadas!

Todo dia, quando acordo, vou correndo tirar poeira da palavra amor" (Clarice Lispector)

"Nem se eu bebesse todo o mar, encheria o que eu tenho de fundo." Djavan



Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar. [ Clarice Lispector ]