Raízes
Em busca de soluções para o mundo perdido que temos, muito lemos. Criamos máquinas sensacionais, nos orgulhamos de ser racionais. Brincamos com o átomo, voamos no espaço, mas não sei porque, sinto que existe algo de errado...
Mesmo com tantos meios de comunicação ás vezes é quase impossível uma boa discussão. Criamos muros de certezas colossais, nossos egos inflados nos fazem perder a visão e o mundo real fica do tamanho de um monitor. Rimos de nosso vazio e não ouvimos o outro ao lado, chorando de dor. Estamos nos afastando cada vez mais, mas sabemos que para um mundo melhor não é assim que se faz...
É tão bom sentir-se parte de algo, amado, importante e é tão bom amar. Crianças de todo o mundo são amorosas, solidárias e sem nação. São do mundo, brincam com todos, não possuem pré-julgamentos, não fingem ser o que não são.
E através da escola, segunda casa desses seres amorosos, muitas lições enganosas são dadas. E com a ajuda dessa educação um abismo social foi reforçado. A condição financeira tornou-se requisito primordial para o julgamento da capacidade e da inteligência. Tola e rude inocência...
Para um mundo melhor temos que voltar as raízes tribais, pensar no coletivo como faziam sociedades de tempos atrás. Permitir o desenvolvimento de cada um até onde cada um queira ir. Enxergar que juntos podemos ir muito mais além, que nos ouvindo aprendemos muito mais, E mesmo que tenhamos que percorrer um longo caminho, que tenhamos poucas salas, ‘’o acordar crítico’’ de um ser humano valerá tudo! Recompensará a luta!
Guerras com armas só geram dor.
Revoluções vazias trazem desconfianças.
Mas críticas feitas por homens conscientes trazem mudanças!
Assim vamos, passo a passo, conversando, aprendendo, ensinando, sem esquecer jamais que entre os mais diferentes somos muito mais iguais e que, uma causa só é justa se for pelo bem comum.
Naetê B L Reis
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